Frases de imprensa:
“A Barcelona suja em todo o seu esplendor” – El País
“Um dos grandes ícones da contracultura espanhola” – El Dia
“Anarcoma foi a primeira travesti da história dos quadrinhos” – RTVE
“A transgressora atitude vital e estética de este homem de origens humildes que em Barcelona se converteu em um dos grandes quadrinistas europeus” – Diario de Sevilla
“É a expressão de um talento exuberante. Uma explosão de imaginação em um cenário realista” – Valencia Plaza
“Espécie de símbolo da emancipação da Espanha pós-franquista, os quadrinhos de Anarcoma abordam abertamente a homossexualidade, com tom provocativo e linguagem franca, e é um laboratório de transgressões contra as forças conservadoras” – BoDoï
Sobre o autor:
Nazario Luque Vera nasceu em Castilleja del Campo, em 3 de janeiro de 1944. Trabalhou em Sevilha como professor para adultos por quinze anos e estudou violão flamenco até se mudar para Barcelona, em 1972, onde se tornou quadrinista. Foi um dos astros da célebre revista El Víbora e acabou consagrado como o “patrono” do quadrinho underground espanhol.
A trans fatale Anarcoma, sua personagem mais emblemática, tornou-se um ícone da luta pela liberdade na Espanha e símbolo das transformações pelas quais o país passou depois de derrubar a ditadura franquista.
Nos anos 1990, Nazario abandonou os quadrinhos para se dedicar, com muito sucesso, à pintura, à fotografia e à literatura. Ainda assim, em 2001, recebeu o Grande Prêmio do Salão Internacional de Quadrinhos de Barcelona pelo conjunto de sua obra.
Em 2009, recebeu o prêmio Pablo Ruíz Picasso, em 2011, o Ministério da Cultura da Espanha concedeu-lhe a Medalha de Ouro ao Mérito de Belas-Artes e em 2021, a revista Rockdelux classificou Anarcoma como um dos cinco melhores quadrinhos espanhóis de todos os tempos.