“Eu indicaria qualquer obra do Quintanilha – nas suas histórias em quadrinhos podemos ver e sentir, melhor do que em fotografia ou cinema, a cara, os gestos, as posições de corpo, o modo e os motivos de falar, de olhar, de brigar das pessoas no Brasil.” –Laerte, sobre Sábado dos Meus Amores, na lista de 200 livros para entender o
Brasil da Folha de S. Paulo
“Um quê de Nelson Rodrigues, pelo entendimento profundo da alma humana, só que cinematograficamente ilustrado. Irresistível.” – Lulu Santos
“Um maravilhoso recorte da vida no Brasil, magnificamente desenhado.” – David Lloyd
“Nostalgia é uma das palavras-chaves para o livro, mas não a única. Há um tom de crônica, lirismo e identidade brasileira que permeia as seis histórias em quadrinhos que compõem o álbum.” – Pedro Cirne, sobre Sábado dos Meus Amores, na Folha de S. Paulo
“Marcello Quintanilha é o autor de quadrinhos que melhor retratou o brasileiro comum.” – Revista O Grito!
“Em Almas Públicas, o niteroiense volta às crônicas visuais, mesclando o trágico e o cômico nas rotinas de personagens e aproximando-os do Rio antigo.” – O Estado de S. Paulo
“Um autor de graphic novels de primeira classe.” – Paul Gravett
“A proposição criativa de Marcello cria um mistério e, quando ele se resolve, os personagens tornam-se especiais. Graciliano Ramos fazia isso.” – Fernando Bonassi
Sobre o autor:
Marcello Quintanilha nasceu em 1971, em Niterói. Autodidata, começou a publicar quadrinhos ainda adolescente, desenhando gibis de terror e artes marciais sob o pseudônimo “Marcello Gaú”. Na década seguinte, se dedicou ao mundo da animação, além de iniciar uma constante colaboração com a imprensa, assinando trabalhos em veículos como O Estado de São Paulo, Bravo, Le Monde, Internazionale, Art Review, La Vanguardia, Le 1, El País, etc.
Em 1999 publicou seu primeiro livro de quadrinhos: Fealdade de Fabiano Gorila, incluso nesta coletânea. Três anos depois, traslada-se para Barcelona, assumindo os desenhos da série Sept Balles pour Oxford, com roteiros de Jorge Zentner e Montecarlo. Em 2005, após uma viagem à capital baiana, lança Salvador, uma mistura orgânica entre texto e desenho, que ganhou uma nova edição pela Veneta em 2022 . Depois vieram os livros que compõem a maior parte desta coletânea: Sábado dos Meus Amores (2009) e Almas Públicas (2011). Em 2012, uma adaptação do clássico O Ateneu (2012), de Raul Pompeia.
Tungstênio foi lançado pela Veneta em 2014, um sucesso internacional que rendeu a Quintanilha diversos prêmios, incluindo seu primeiro Angoulême, o Fauve Polar, que abrange os gêneros policial, thriller e suspense. Em 2018, a adaptação do livro estreou nos cinemas brasileiros, dirigida por Heitor Dhalia. Talco de Vidro foi lançado em 2015, outro grande sucesso de público e crítica. Em 2016, Hinário Nacional, premiado com um Jabuti. Depois vieram Todos os Santos (2018), Luzes de Niterói (2019) e, em 2020, seu primeiro romance, Deserama.
Seu trabalho mais recente foi Escuta, Formosa Márcia (2021), que colocou o nome de Quintanilha na história como o primeiro brasileiro a receber o Fauve D’Or, o principal prêmio do Festival de Angoulême e um dos mais prestigiados na indústria internacional de quadrinhos.
Atualmente, segue vivendo e trabalhando em Barcelona, na Catalunha.