Sobre os autores:

Raquel Varela, historiadora, professora universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e pesquisadora (HCT, polo FCSH), é autora de A História do PCP na Revolução dos Cravos (2011), História do Povo na Revolução Portuguesa (2014), Breve História da Europa (2018) e Breve História de Portugal (2023, com Roberto della Santa), entre outros. Tem mais de quarenta livros publicados e editados. Participa desde 2016 no programa semanal O Último Apaga a Luz , na televisão pública portuguesa, e tem, desde 2022, com o escritor Joel Neto, o programa de rádio O Efeito Borboleta , na estação pública Antena 3. É especialista em história do 25 de Abril e em história das revoluções no século XX.

Robson Vilalba vive em Curitiba e é ilustrador, sociólogo e quadrinista. É um dos principais nomes do jornalismo em quadrinhos no Brasil e colaborou para publicações como Folha de S. Paulo , Le Monde Diplomatique e Gazeta do Povo . Em 2014, recebeu o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, pela série de reportagens ilustradas sobre a ditadura militar brasileira, que resultaram no livro Notas de Um Tempo Silenciado (Besouro Box, 2015). Também é autor de Um Grande Acordo Nacional (Elefante, 2022), no qual aborda a história do golpe político contra a presidenta Dilma Rousseff.

“Alguém disse que a ficção é muito mais interessante do que a realidade. Nas revoluções é o contrário, a realidade ultrapassa a nossa imaginação. A força coletiva de milhões de pessoas em movimento pela transformação das suas próprias vidas é um poderoso dínamo de imaginação criativa e pensamento crítico, a desenhar soluções de futuro para a organização das sociedades humanas” – Raquel Varela

“Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, a historiadora Raquel Varela e o ilustrador Robson Vilalba nos oferecem um relato fascinante da maior experiência revolucionária europeia na segunda metade do século XX. Em 1974-1975, Portugal, amordaçado por uma ditadura fascista durante 40 anos, se transformou num país efervescente e criativo, onde milhões de pessoas participavam ativamente da criação de outra forma de vida, democrática e livre. A contrarrevolução que se seguiu não logrou apagar da nossa memória que o sonho sempre pode virar realidade, e que somos nós quem, aqui e agora, traçamos os rumos da história ” – Isabel Loureiro